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Conheça os queijos mais comuns nos mercados do país e tire proveito deles

Colaboração para o UOL

05/10/2015 14h32

Pela legislação brasileira, queijo é o produto obtido por coagulação e remoção do soro do leite, seja ele integral ou desnatado. Ele pode ser fresco, curado ou curado por bolores; também pode ser gordo, semi-gordo ou magro; assim como pode ter massa dura ou mole. Portanto, é um universo amplo e variado, com forte sotaque regional.

Cada região do país tem seu queijinho local, frequentemente produzido artesanalmente, inclusive com leite cru. Devido às restrições das leis sanitárias, no entanto, muitas dessas delícias não podem atravessar fronteiras estaduais. O jeito então é tirar o melhor dos queijos que estão ao alcance, nas prateleiras dos supermercados nos quatro cantos do mapa.

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    Mozarela

    A mozarela amarelinha e com alto potencial para se derreter é o queijo mais consumido no país. Ela é uma versão da mozzarella original, a italiana, que por aqui se assemelha mais ao que conhecemos como mozarela de búfala. As principais diferenças se devem ao leite das vacas brasileiras e italianas -que, por sua vez, se devem ao tipo de pasto que cada uma come. A mozarela nacional vai bem temperada e servida como petisco, à temperatura ambiente, mas brilha mesmo quando derretida. Assim, ela estrela pizzas, massas, sanduíches e o que mais a criatividade permitir.

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    Prato

    O queijo prato é outro do tipo 'versão brasileira'. Foi criado em Minas Gerais, na década de 20, influenciado pela imigração europeia e inspirado em variedades dinamarquesas (como o danbo e tybo) e holandesas (como o edam e gouda). Hoje vendido em diversos formatos, no princípio ele só vinha no formato de bola e foram suas fatias circulares as responsáveis pelo nome de prato. Embora fique atrás da mussarela nesse quesito, também apresenta boa "derretência" e sua textura macia e sabor suave casam muito bem com frios e embutidos.

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    Minas

    O estado de Minas Gerais é um grande celeiro de excelentes e variados queijos artesanais, mas a maioria só pode ser degustada lá. Então vamos nos ater aos dois tipos encontrados no supermercado, o frescal e o padrão. A diferença entre ambos é a maturação: enquanto o primeiro é vendido fresco, ou seja, assim que é produzido, o segundo passa ainda por uma salga e um período de descanso, de um mês em média, antes de estar pronto para consumo. O resultado final é que o minas frescal tem menos gordura e menor tempo de validade do que o minas padrão.

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    Coalho

    Ao contrário de bons exemplares locais, a variedade disponível no supermercado é produzida com leite pasteurizado e fermento químico, e consumida fresca, com pouca ou nenhuma maturação. Característico do Nordeste, o queijo de coalho, ou simplesmente coalho, arrebatou as demais regiões primeiro pelo espetinho assado vendido na praia. Sua massa compacta quase não derrete, mas cria uma casquinha tostada irresistível, ótima para gratinar. Além de grelhado, fica muito bom como petisco, acompanhado de mel e geleia de pimenta, e em pratos típicos como o baião-de-dois e a cartola.

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    Parmesão

    O parmesão é um queijo italiano que tem denominação de origem controlada, ou seja, só podem ser chamados assim se forem produzidos na região onde a receita nasceu. Isso significa que os exemplares produzidos aqui são "tipo parmesão". Sua massa dura e textura granulada, além do sabor adocicado e picante, conquistaram o mundo. Sua capacidade de tostar, faz dele o queijo ideal para gratinar qualquer coisa, além de ser excelente para finalizar massas e risotos. Também faz ótima figura acompanhando carnes curadas nas tábuas de queijos e frios.