Talvez você esteja bebendo saquê de culinária sem saber; veja dicas
Na hora de comer no restaurante japonês, muita gente se aventura a tomar um pouco de saquê. Mas nem todo mundo sabe exatamente o que está bebendo e pode perder uma ótima oportunidade de conhecer a bebida símbolo do Japão. Por isso o UOL procurou o especialista Alexandre Tatsuya Iida, proprietário da Adega de Sake, primeira loja especializada na bebida no Brasil, para dar as dicas:
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Estamos bebendo o saquê errado?
Muita gente desconhece a variedade de saquês que há no mercado e acaba ignorando o que diz os rótulos. Mas, saiba, não é tudo a mesma coisa. Há tipos de cozinha e que podem ser degustados sozinhos (para saber qual é qual, basta dar uma olhada na indicação). A versão culinária -- mais ácida e seca -- também é ideal para elaborar drinques, mas não é a mesma que é servida pura, como manda a tradição.
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O que é o saquê?
É uma bebida fermentada feita de arroz. Seu teor alcoólico pode variar entre 14% e 22%, e a sua produção é feita, principalmente, ao longo do arquipélago japonês, nos EUA, Canadá, Brasil, Noruega, Austrália, Espanha, Coréia e, recentemente, na Inglaterra.
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O que faz do saquê um produto de qualidade?
A qualidade da bebida gira em torno da espécie de arroz utilizado, sendo o seu principal o Yamadanishiki. Quanto mais polido o arroz, mais refinado. "Mas isso não quer dizer que o saquê é melhor. Ele torna-se bem frutado, o que pode não agradar a todos", diz o especialista.
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Existe uma forma certa de beber o saquê?
O saquê deve ser degustado sempre puro, indica Alexandre. Varie apenas a temperatura, de 5ºC a 55ºC, de acordo com o tipo do saquê e da sua preferência. Se for fazer drinques, use as versões culinárias, mais secas e ácidas.
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Como posso preservar o saquê que sobra?
O ideal é que a produto seja guardado na geladeira e consumido em até 30 dias. Enquanto lacrado, a bebida não tem validade e deve ser armazenada em local de baixa iluminação e ventilado.
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É possível harmonizar comida com saquê?
Sim. E não só com a gastronomia japonesa, diz Alexandre. Queijos, frios, carnes bovinas, suínas, aves e frutos do mar também combinam com a bebida. A versatilidade é tanta que versões envelhecidas podem ser combinadas com doces e charutos.
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