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Restaurantes sem preço fixo começam a pipocar pelo mundo

A rede americana Panera Bread Cafe apenas sugere os preços, que são pagos integralmente por 60% dos clientes - Divulgação
A rede americana Panera Bread Cafe apenas sugere os preços, que são pagos integralmente por 60% dos clientes Imagem: Divulgação

Do UOL, em São Paulo

11/07/2013 16h03

Com alguns representantes antigos e outros novos surgindo, a categoria dos restaurantes e lanchonetes do tipo pague-quanto-quiser começa a crescer na Europa e nos Estados Unidos. É o que diz a coluna de Dave Drummond, sobre cultura e gastronomia do jornal inglês "The Guardian".

O jornalista afirma que a estratégia pode ser muito boa para atrair clientes e fazê-los entrar na casa, mas questiona se é mesmo uma boa ideia. E ressalva que não é novidade, nem exclusividade do mundo gastronômico, já que já foi adotada por músicos como os da banda de rock Radiohead. 
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Como exemplo mais antigo, ele cita o Weinerei, restaurante em Berlim que funciona no sistema há mais de dez anos e começou vendendo os vinhos de produção própria; sem saber quanto cobrar, o dono preferiu deixar por conta do freguês e assim tem sido desde então.

Uma das opções mais recentes fica em Belfast, capital da Irlanda do Norte. Localizado entre um terminal turístico e uma universidade, o Dock Cafe surgiu como um empreendimento pop-up no qual o próprio dono não tinha muita confiança. Muitos meses depois, eles continuam firmes e agora convencidos de que é um bom negócio. 
 
Mas o maior deles é o Panera Bread Cafe, rede americana que conta com algumas de suas lojas no esquema pague-quanto-quer, as Panera Cares. Com três anos de funcionamento, já somam cinco as filiais pelo país com preços apenas sugeridos. A franquia declara que 60% dos clientes paga preço cheio e os 20% que pagam a menos são compensados pelos 20% que pagam mais.