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"Robô barista" recebe pedidos de café pelo celular

Máquina de café Briggo, que pode ser acionada por celular e pela internet - Divulgação
Máquina de café Briggo, que pode ser acionada por celular e pela internet Imagem: Divulgação

Do UOL, em São Paulo

17/10/2013 16h56

Depois do robô barman, chegou a vez do robô barista. Uma empresa norte-americana desenvolveu uma máquina de café que prepara bebidas que, dizem seus criadores, rivaliza com qualquer cafeteria comandada por humanos.

A máquina, chamada Briggo, ocupa 4,6 metros quadrados e é operada por meio de telas "touchscreen". O robô barista foi “treinado” por um barista de verdade e pode preparar 12 opções de bebidas quentes ou frias, com complementos como leite desnatado ou de soja, além de xaropes de chocolate, caramelo e baunilha. Segundo os criadores do robô, a Briggo só utiliza café de produtores certificados e matérias-primas de alta qualidade.

O primeiro protótipo da máquina foi instalado na Universidade do Texas, em Austin (Estados Unidos) e, depois do sucesso da iniciativa, os inventores da máquina abriram uma cafeteria para divulgar sua criação. O robô pode ser acionado à distância –os clientes se registram no site da loja e fazem seus pedidos, que são preparados na hora.

Entre as ampliações do serviço que estão sendo testadas está um aplicativo para celular que faz o pedido para a máquina e que pode agendar o cafezinho para um horário específico do dia.

Café Gourmet
Na contramão do robô barista, um movimento de chefs está trabalhando para melhorar a hora do “cafezinho e a conta” nos restaurantes mais premiados do mundo.

O debate sobre instalar ou não uma máquina de expresso na casa –e arcar com os custos de treinamento, manutenção e matéria-prima– chegaram a atingir até o estrelado Noma, do chef René Redzepi, considerado por três anos consecutivos o melhor restaurante do mundo pela influente lista da revista “Restaurant”.

Segundo o chef declarou em uma convenção de baristas em setembro deste ano, a decisão de alterar o modo como o café era tratado no Noma aconteceu quando Redzepi percebeu “que tinha especialistas para tudo no restaurante: sommeliers, especialistas em plantas, em musgos... Mas nunca um especialista em café”. O restaurante agora conta com um funcionário que prepara a bebida em um coador, diante do clientes.

No entanto, muitos chefs consideram o café expresso uma bebida difícil de acertar e, por isso, apelam para os cafés em cápsulas –de acordo com reportagem da revista norte-americana “New York Magazine”, pelo menos 30% dos restaurantes com estrelas no importante guia “Michelin” usam máquinas automáticas com cápsulas.