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Couvert vale a pena? Restaurantes capricham ou até não cobram pelo serviço

Rafael Mosna

Do UOL, em São Paulo

09/12/2013 17h09

Pode ser só um pão com manteiga. Pode ser cortesia da casa. Também pode custar o valor de um prato principal. E ele pode, aliás, ser composto por conteúdos que até mesmo possam ser equivalentes a um prato principal.

AQUI É GRÁTIS

- No Epice, o couvert com quatro pães quentinhos, manteiga, azeite e flor de sal é cortesia no jantar. No almoço, ele faz parte do menu-executivo

- No 348, pão e chimichurri iniciam a refeição sem cobrança

- Pão artesanal, manteiga e azeite compõem o couvert não cobrado no Esquina Mocotó

- No Tasca da Esquina, o couvert com pão italiano e patê de grão-de-bico com alho é cortesia, mas a reposição custa R$ 4,50

- Grissini (bastões torrados e secos de pão) são entregues gratuitamente e envoltos em papel no Zena Café

Apenas uma coisa é certa: desde outubro de 2011, uma lei paulista tornou obrigatória a consulta ao cliente antes da entrega do couvert. Há quem recuse, mas, não há como negar: muitas vezes vale mais a pena pular a entrada e aceitar o couvert, tamanhos são fartura e capricho dessa etapa em alguns restaurantes.

É preciso pesar os prós e contras na hora de tomar a decisão --seja pelo apetite ou pela economia. Que tal pães, manteiga Aviação, alho assado e compota de berinjela por R$ 17 (D.O.M.)? Ou, pelo mesmo valor, pães, patê de foie gras, coalhada e consomê (Chef Rouge)?

No álbum acima e na tabela ao lado, veja outras opções e composições de couvert (sejam eles simples ou incrementados) e decida onde vale a pena dizer sim para a já clássica pergunta: "Aceita o couvert?".