Chef holandês faz sucesso no RJ com bolinhos de carne típicos de seu país
A viagem ao Brasil não era para se estender tanto. Mas o chef holandês Olivier Nooijer, formado pela escola Cordon Bleu de Paris, conheceu Marcilene, com quem é casado há oito anos, e já está por aqui há dez. Para ganhar a vida, trabalhou em alguns restaurantes e fez parte da equipe de sub-chefs do navio Pink Fleet, de Eike Batista, até abrir a fábrica Croquete Holandês.
Por dia, saem cinco mil bolinhos da cozinha instalada no centro do Rio de Janeiro, três anos atrás. O sabor que mais faz sucesso é o tradicional Bitterballen, de carne, encontrado em todas as esquinas de qualquer cidade holandesa. "Comemos como aperitivo, com salada de batata ou até dentro do pão com mostarda preta", diz o chef.
Quem imaginou um croquete de patinho moído, misturado com farinha e frito se engana. "Ele é cremoso por dentro, com pedaços de carne desfiada, e crocante por fora." Aliás, a única adaptação que Olivier fez da receita de família para agradar ao público brasileiro foi botar mais carne no preparo.
Os holandeses que estão passeando pela Cidade Maravilhosa para assistir à Copa do Mundo, já identificaram o Bitterballen como o seu "comfort food" em bares como o Bar da Boa, o Cafofo Pub (cafofopub.com.br) e o Odorico. "As pessoas chegam aqui e querem comer algo familiar", afirma o chef.
Olivier descobriu que poderia viver disso, quando botou o petisco no cardápio do navio. "Fez tanto sucesso, que eu decidi montar minha fábrica", afirma. Disponível também nos sabores calabresa com queijo e camarão -nos próximos meses, salmão com cream cheese, creme de bacalhau e cordeiro estreiam no cardápio-, o quitute é comercializado somente por atacado, para bares e restaurantes. Mas, pedindo com jeito, ele até disponibiliza os bolinhos para venda direta ao consumidor.
Serviço
Croquete Holandês
Tel. (21) 2220-3333
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