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Cientista britânico inventa máquina que faz drinques flutuarem

Bruce Drinkwater e Charlie Francis, inventores do Levitron, que faz drinques flutuarem com ajuda de ondas sonoras - Divulgação/lickmeimdelicious.com
Bruce Drinkwater e Charlie Francis, inventores do Levitron, que faz drinques flutuarem com ajuda de ondas sonoras Imagem: Divulgação/lickmeimdelicious.com

Do UOL, em São Paulo

03/10/2014 16h39

Existem drinques leves - e existem drinques que literalmente flutuam. Este último não é invenção de ficção científica e também não está disponível apenas em gravidade zero: é a última criação do britânico Charlie Francis, especializado em unir Ciência e Gastronomia em produtos inusitados.

Os drinques flutuam graças a uma máquina inventada por Charlie, o Levitron. O aparelho utiliza ondas sonoras para criar um pequeno campo magnético onde gotas de bebidas alcóolicas conseguem subir para serem "fisgadas" pelos clientes em pleno ar.

O projeto foi criado em parceria com o professor Bruce Drinkwater, da universidade de Bristol (a 190 quilômetros de Londres). Drinkwater é especialista em manipulação ultrassônica de partículas e se incumbiu de ajudar a criar a máquina a partir de uma ideia de Charlie.

Magnetismo e jujubas
A ideia do inventor - que criou, entre outras coisas, o sorvete que brilha no escuro - é "remover os talheres da experiência culinária". Segundo ele mesmo explica em seu site oficial, "o próximo passo vai ser levitar pipocas. Eventualmente, vamos tentar fazer um assado inteiro voar até a sua boca".

Para que as gotas de bebida possam subir, é preciso que elas tenham uma grande porcentagem de álcool. A dupla de inventores garante já ter conseguido fazer flutuar coquetéis como Gim Tônica e Bloody Mary

"Ondas sonoras, mesmo na forma de sua voz, tem uma quantidade de energia inerente", explicou Drinkwater ao jornal inglês "Daily Mail". "O Levitron usa ondas sonoras bem poderosas no espectro ultrassônico que estão além da capacidade de audição humana - do contrário você poderia ferir seriamente seus ouvidos quando a máquina estivesse ligada". 
 

O único problema da máquina, até o momento, é o preço: ela sai por trinta mil libras (cerca de R$ 120 mil). Charlie Francis garante que está tentando reduzir os custos de produção.

E além do jantar voador, o que mais Charlie tem em mente? Os planos soam malucos: criar uma cascata de jujubas e uma linha de espumas de barbear comestíveis. No entanto, para quem já inventou até um sorvete afrodisíaco à base de champanhe e Viagra, não parece tão impossível assim.