Da entrada à sobremesa, abóbora está presente em cozidos, pães e doces

A decisão é do cozinheiro: fazê-la como doce ou servi-la em pratos salgados. Versátil, pouco calórica, de fácil digestão e rica em vitamina A, a abóbora pode estar presente da entrada à sobremesa.

"É possível utilizá-la sempre na alimentação diária, pois é um excelente carboidrato de baixo índice glicêmico e ótima para quem busca energia para o dia a dia e na prática de esportes", garante Tatiana Cardoso, do restaurante Moinho de Pedra.
A chef, que prefere a do tipo japonesa ou cabotiã, incentiva que o ingrediente seja usado em cozidos como lentilhas e feijão branco, além de tortas salgadas, massas, pães e purês (veja 18 receitas clicando no link "leia mais" nas fotos acima; há mais dicas nos vídeos abaixo).

Para chegar ao ponto ideal, Tatiana recomenda cozinhar a abóbora na panela no próprio caldo do grão ou cozido. "Ou assar no forno combinando com muitos temperos e azeite de oliva. Depois, ela pode se tornar ingrediente de massas, tortas e acompanhamentos", explica ela.

É também ao forno, com vapor e em "um processo bastante longo", que Renata Vanzetto chega ao ponto de cocção de sua releitura de camarão na moranga, servida no Ema da seguinte forma: uma fatia de abóbora coberta por Catupiry e, ao seu lado, um solitário "camarãozão".

"Eu amo abóbora. Uso em várias coisas. Tenho sopa de abóbora no Marakuthai e costumo utilizar em eventos feitos pelo bufê também. Dá para usar em risotos, saladas, sopas, doces...", diz Renata.

Além do tipo japonesa, Viviane Gonçalves, do Chef Vivi, tem vez ou outra em sua cozinha a abóbora-de-pescoço, também bastante comercializada no Brasil. Para prepará-la, prefere cortá-la mantendo sua casca, levando-a ao forno em fatias com um fio de azeite.

"Em casa, no forno convencional, é bom cobrir com papel-alumínio. Eu não deixo que fiquem muito macias, para que não desmanchem. Finalizo antes de servir com azeite e flor de sal e levo à grelha ou volto para o forno até que fiquem crocantes."