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Trauma da cerveja do "churras"? Talvez você goste da bebida e nem saiba

Getty Images
Imagem: Getty Images

Do UOL

16/01/2017 04h00

Nunca houve tantas opções de cerveja como hoje em dia, das populares às artesanais. Para quem não é fã, rejeitar o copo é, obviamente, um direito. Mas, diante da variedade do mercado, talvez você goste de cerveja e nem saiba, só precisa encontrar um tipo que agrade o seu paladar.

O UOL tem sugestões para você conhecer melhor o mundo das cervejas e, talvez, prová-las (se for maior de idade, é claro). Acompanhe:

  • "Cerveja me estufa"

    No mundo cervejeiro, há o que se chama de "drinkability". Cervejas mais complexas e alcoólicas serão menos "bebíveis" em maiores quantidades. Nesse quesito, fórmulas e armazenamento mais cuidadosos também contam para evitar peso no estômago. Há quem diga que o estufamento "pós-churras" é efeito do gás carbônico inserido nas cervejas produzidas em escala industrial, então procure conhecer as que conseguem boa carbonatação (que dá aquela sensação de refrescância) mais naturalmente. Como? Opte por bebidas de trigo, como a tradicional Weissbier alemã.

  • "Cerveja é muito amarga"

    Nem sempre. Aliás, as cervejas mais populares têm muito menos amargor do que a bebida em suas fórmulas mais tradicionais requer. É mais uma questão de qualidade, equilíbrio de ingredientes e estilo. Dê uma olhadinha no rótulo do produto e procure o "IBU": essa é a unidade que representa o amargor da bebida, Quanto maior, mais amarga. Se você já não aguenta aquela do boteco da esquina, a dica é começar a explorar outros estilos como Witbier, German Pils e Berliner Weisse: suaves e refrescantes.

  • "Tem muito álcool" (ou não)

    O problema é o teor alcoólico? A porcentagem alcóolica das mais populares vai de 4,2 a 5,3%, mas saiba que existe um universo para quem não quer perder a razão e para aqueles que adoram ficar mais alegrinhos. Entre as menos alcóolicas, procure estilos como Kolsch (com teor entre 4,4 e 5,2%), American Wheat (com teor entre 4 a 5,5%) ou ordinary e special Bitters inglesas (que podem ir de 3,2% a 4,6%). Se você quer é chutar o balde, aventure-se nas Doppelbock (7,0 a 10% de álcool), nas Belgian Strong Golden Ale (7,5 a 10,5%) ou até em uma boa Russian Imperial Stout (8% a 12%).

  • "Cerveja não combina com comida"

    Comer e beber não é território somente para os apaixonados por vinhos. A cerveja combina (e muito) com vários alimentos. Entre as combinações certeiras, conhecidas e apaixonantes, estão hambúrguer com as cervejas do estilo American Pale Ale ou India Pale Ale. Outra dica: Russian Imperial Stout, com sobremesas que levam chocolate. Por mais que existam algumas regras, harmonização é sempre um teste (divertido e delicioso).

  • "Prefiro outras bebidas"

    Ainda não está convencido de que a cerveja merece um canto no seu cardápio (e no seu coração)? A bebida pode ganhar ares de outras para te conquistar. Adora champanhe? Cervejas Brut, que adotam o mesmo processo e ganham cara de espumante, podem agradar. Prefere um uísque? Não deixe de experimentar uma estilo Strong Scotch Ale (que pode levar o simpático nome de Wee Heavy). É fã de vinho? Pois saiba que até ele tem versões cervejeiras, como nas Barley Wine e Flanders Red Ale. Gosta de sabores extremos, como o dos drinks? Procure cervejas ácidas, como as Fruit Beers.

  • "É muito cara" (ou não)

    Cada vez mais, a variedade de cervejas nacionais e importadas está saindo dos empórios e sites especializados e ganhando as prateleiras de mercados, e com bons preços. É uma questão de garimpar. Se, por outro lado, você acha que a bebida pode não ser chique, saiba que a icônica Deus (belga produzida por um método como o do champanhe) chega a custar R$ 300 e é um presente que vai agradar qualquer cervejeiro.