Estudantes gaúchos criam pão enriquecido com farinha de... barata
Prepare seu estômago: barata pode ser o ingrediente culinário do futuro. Essa é a aposta de uma pesquisa desenvolvida de Engenharia e Tecnologia de Alimentos da Universidade Federal do Rio Grande (Furg). Segundo estudo divulgado no XXI Congresso Brasileiro de Engenharia Química, em setembro de 2016, a variedade Barata cinérea oferece mais proteína que o pão branco comum e quase tão bom quanto o integral.
Segundo o estudo, o Brasil ocupa o quinto lugar dentre os países de maior consumo Brasil per capita por ano de pão, "e a tendência é de que esse consumo aumente devido à grande diversidade de pães que vem sendo apresentados ao consumidor".
Foram avaliadas 3 formulações com diferentes quantidades (5, 10 e 15 %, base farinha de trigo) de farinha de insetos, comparando com o pão de farinha integral e de trigo para verificar a influência nas características tecnológicas, teor de proteína e qualidade sensorial. Os pães de 5, 10 e 15 % enriquecidos com a farinha de Barata cinérea apresentaram respectivamente 7,88 %, 12,53 % e 14, 76 % de proteína enquanto o pão branco apresentou 4,03%. O pão de 10 % foi o que obteve as melhores características tecnológicas não se diferenciando estatisticamente do pão integral.
Outra boa notícia: quem testou aprovou o gosto. O pão enriquecido foi bem aceito sensorialmente.
Pode parecer bastante estranho esse tipo de produto no Brasil, mas outros países (como China e mais países asiáticos) já sabem que os insetos são uma fonte rica em proteínas e ácidos graxos essenciais, bem como sais minerais e vitaminas, desempenhando papéis importantes em dietas tradicionais.
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