Mil vezes coxinha: conheça a origem e as variações do petisco mais amado do Brasil

Do UOL, em São Paulo

Reza a lenda que a coxinha surgiu graças aos caprichos de um garoto na Fazenda Morro Azul, em Limeira, interior de São Paulo, ainda no Brasil Colonial. Mas não era qualquer criança.

No livro "História, Lendas e Curiosidades da Gastronomia (ed. Senac), a autora Roberta Malta Saldanha conta que o filho da princesa Isabel e do Conde d'Eu, criado na fazenda -isolado da corte porque era considerado uma criança especial - só gostava de comer coxas de galinha.

Segundo o livro, certo dia, ao perceber que não havia coxas de frango o suficiente para o almoço, a cozinheira da fazenda, já prevendo a histeria do garoto por falta da sua comida predileta, teria desfiado outras partes da ave e moldado em uma massa à base de farinha e batata.

O garoto teria gostado tanto do prato que a notícia se espalhou e a imperatriz Tereza Cristina quis experimentar o famoso quitute. Encantada pelo saboroso petisco, a nobre solicitou que a receita fosse passada ao mestre da cozinha imperial e assim, no boca a boca, a coxinha ganhou os salões da realeza brasileira. 

Apesar de curioso, não há confirmações históricas do fato. Quem se importa? Verdade é que a coxinha, o mais brasileiro dos quitutes, tem fãs inveterados do Oiapoque ao Chuí. De tão popular, foi ganhando versões ao longo do tempo.

Há coxinhas com requeijão no recheio e aquelas à base mandioca, mandioquinha ou batata doce. Há até versões com toque indiano que levam curry no preparo. Mas independente da receita o que vale é comer coxinha. A qualquer hora.

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