Cervejas

Os drinks que aprendi a amar na falta de boas cervejas

Edu Passarelli

Edu Passarelli

Colunista do UOL

No auge de minha 'cervejochatice', eu não bebia, de forma alguma, uma cerveja que eu não considerasse boa. Ok, confesso, até hoje eu evito isso ao máximo. Só abro concessões quando a situação realmente exige.

Porém, como sempre gostei de beber e acho a bebida social, atraente, interessante, continuei buscando alternativas. Na falta das minhas cervejas prediletas, aprendi a apreciar os drinks.

O primeiro deles foi o Campari, a mais famosa marca de 'bitter'. Eu sei, é estranho. Mas eu gosto, e bastante. Ponho muito gelo no copo longo, uma rodela de laranja, a dose do Campari e completo com água com gás. É refrescante e tem um amargor agradável. Se for o legítimo italiano, então, fica perfeito!

Também com o mesmo bitter na receita, outro drink que me caiu no gosto foi o Negroni. São três partes iguais de Campari, de gim e de vermute rosso. Basta servir em um copo old fashioned, com três pedras de gelo e uma rodela de laranja bahia. Mexa e saúde!
 
O terceiro – e talvez mais polêmico – é o Dry Martini. Sempre batido, nunca mexido, diria o espião James Bond. Eu, respeitosamente, discordo do agente secreto. Para mim, ele deve ser mexido e nunca batido! 

O meu predileto é preparado pelo barman Kaskão Oliveira: são 100 ml de gim seco, 3 gotas de vermute dry, cubos de gelo e uma tenra azeitona verde. O gelo deve ser colocado na coqueteleira, o excesso de água eliminado e as gotas de vermute jogadas por cima, antes do gim, que vem por último. Deve ser mexido com uma colher bailarina e servido na taça própria, já gelada, com a azeitona ao fundo.

Saúde e até a próxima, com a saideira!

Edu Passarelli

Edu Passarelli é especialista em cervejas e autor do Blog Edu Recomenda. É dono de bar. E foi nesse mundo, em uma dia qualquer da década de 90, que provou uma cerveja especial. E não parou mais. Blog Edu Recomenda

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